...Mi Céu, tem uma amiga a quem confidencia as peripécias do seu dia-a-dia, a Querida Crise...melhor amigo/a, é aquele que nos ajuda a erguer quando caímos...amigos verdadeiros,são anjos que nos ajudam a voar, quando não conseguimos abrir as asas e quando estão magoadas...viajam diariamente connosco e ajudam-nos a ir além daquilo que vêmos...apoiam-nos nas nossas quedas em pleno voo e dão-nos a sua asa para podermos continuar o nosso caminho!
Um filme que me serviu de referência e lema de vida!
Este filme, marcou-me, pela mensagem simples e tão pertinente que transmite!
Carpe Diem "Aproveitem o momento"
"Corre o ano de 1959, quando na capela da Academia Welton (E.U.A.) o reitor
preside a cerimónia de abertura do novo ano lectivo. Trata-se de uma instituição
privada que acolhe jovens rapazes de famílias abastadas com o intuito de lhes
ensinar o se entendia por «Tradição», «Honra», «Disciplina» e «Excelência».
Sentados ao lado dos orgulhosos pais, os alunos sentem do quanto lhes é exigido:
tornar-se os melhores alunos para ingressarem numa das universidades da Ivy
League (consideradas as melhores universidades dos E.U.A., como por
exemplo: Harvard e Yale) e vingarem em carreiras profissionais que lhes
assegurassem um bom rendimento. O reitor apresenta a todos John Keating, que
viera substituir o professor de Inglês que se tinha reformado.
Keating
surpreende os alunos ao empregar métodos pouco ortodoxos que rompem com a
rigidez da instituição onde ele próprio estudara. A sua visão liberal do ensino
e da vida desde logo cativa um grupo de amigos: o sonhador e aspirante a actor
Neil, o apaixonado Knox, o alegre e irreverente Charlie, os divertidos Meeks
(Allelon Ruggiero) e Pitts (James Waterson) e até Cameron (Dylan Kussman), que
representa o típico aluno que segue as rígidas normas da academia. A este grupo
junta-se o tímido Todd, um novo aluno, cujos pais pretendiam que seguisse as
pisadas do irmão mais velho, que fora um dos melhores alunos daquela academia.
Keating encoraja-os a viver uma vida plena de sentimentos e emoções, a
libertarem-se dos invisíveis grilhões das convenções sociais que a academia lhes
impunha e a sentirem verdadeiramente a poesia, quebrando as regras dos grossos
manuais, que a reduziam a algo apenas mensurável e
quantificável.
Inspirados pelo conceito clássico que o novo professor de
Inglês lhes apresenta: Carpe Diem (Aproveita o dia - excerto
de um poema de Horácio), o grupo de amigos liderados por Neil decide “reactivar”
o «Clube dos Poetas Mortos», grupo do qual o seu “Capitão” – a forma
descontraída com que Keating pede que o tratem – fizera parte nos tempos de
aluno. Nas reuniões secretas numa gruta do bosque perto da academia, mais do que
recitar poemas, os adolescentes fortalecem o espírito com a convicção de que
podem ser verdadeiramente livres se tiverem a coragem de tornar os seus sonhos
realidade, mesmo que estes sejam contrários ao que os pais esperam e exigem
deles.
Robin Williams tem uma interpretação notável, representando com
convicção um professor que todos nós certamente gostaríamos de ter tido: alguém
capaz de olhar para além dos limites pré-estabelecidos com que os mais variados
temas nos são tradicionalmente apresentados. Quando pensamos em Robin Williams
vem-nos às memória a sua capacidade de nos fazer rir, demonstrada em alguns dos
seus filmes, no entanto aqui tem um registo mais sério, ainda que nitidamente
diferente do papel de vilão com que nos surpreendeu em Insomnia ou em
Câmara Indiscreta (One Hour Photo). Ethan Hawke, em início de
carreira, é o actor cujo trabalho a maior parte de nós conhece, embora Robert
Sean Leonard lhe roube boa parte do brilhantismo graças à intensidade com que
compôs o seu personagem, o sonhador Neil.
Todos estes aspectos
combinam-se numa lição de vida, de humanismo, ao som da inesquecível música de
Maurice Jarre. O Clube dos Poetas Mortos é um filme que ou se ama ou se
odeia, embora a primeira hipótese seja a mais comum. Ainda que os gostos
cinematográficos possam ser bastante variados, rotular este filme com a etiqueta
de “lamechas” demonstra alguma insensibilidade."