Na mitologia grega, reza a história, que Sísifo foi condenado a empurrar uma rocha muito pesada até ao cimo de uma montanha. Quando estava mesmo a chegar ao topo da montanha, a rocha voltava a rolar pela encosta abaixo. Sísifo tinha então de recomeçar uma vez mais o mesmo esforço, empurrando novamente a rocha até ao cimo da montanha. Toda a sua vida foi assim, mecância, repetitiva, vazia de significado e sem a recompensa inerente ao sentimento de missão cumprida.
Albert Camus, vê em Sísifo o ser que vive a vida ao máximo, odeia a morte e é
condenado a uma tarefa sem sentido, como o herói absurdo. Não obstante
reconheça a falta de sentido, Sísifo continua executando sua tarefa
diária.
Camus, apresenta o mito para, trabalhar uma metáfora sobre a vida
moderna, dando o exemplo de trabalhadores em empregos fúteis em fábricas e
escritórios. "O operário de hoje trabalha todos os dias da sua vida, faz
as mesmas tarefas. Esse destino não é menos absurdo, mas é trágico,
quando apenas em raros momentos, ele se torna consciente".
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Mito_de_S%C3%ADsifo