15 de dez. de 2012

Pontapés na gramática


Ás vezes não queria ser assim, tão sensível aos erros gramaticais...não só com os outros, mas também comigo...só quando somos exigentes, conseguimo-nos tornar melhores em algo ou alguma coisa...caso contrário, ficaríamos estagnados...e parar é morrer! 
Hoje ao ler na horizontal o feed notícias do facebook, vi a seguinte frase de um amigo, onde automáticamente me saltou à vista um grande erro, na utilização de um verbo trocado...

"Mano, vinha num suplemento nas revistas que a mãe compra e por curiosidade desfolhei... E não é que a Senhora Maya domina... Estou perplexo..."

Este é um erro frequente, fazem muita confusão, entre o verbo desfolhar e folhear, são coisas diferentes...mas muita gente não sabe! 
Vejamos então, os diferentes significados entre o verbo folhear e desfolhar:

"Significado de Folhear:
Volver ou percorrer as folhas de um livro.
Ler superficialmente trechos de um livro, passando-lhe as páginas apressadamente.
Cortar ou dividir em folhas.
"

"Significado de Desfolhar

Tirar as folhas de: desfolhar uma árvore.
Despetalar ou arrancar as pétalas de: desfolhar rosas.
V.pr. Perder as folhas ou as pétalas."


Desfolhar ou Folhear?
“O Miguel desfolhou  com atenção o livro e não encontrou a receita!”

Nesta frase  há uma nítida confusão entre o verbo “desfolhar” que significa “tirar as folhas” e o verbo folhear, que significa “virar as folhas de um livro”, “ler por alto”, “consultar um livro”. Se considerássemos a frase como correcta, significaria que o Miguel tinha arrancado as folhas todas do livro. Se quiséssemos dizer que ele viu todas as folhas e, mesmo assim, não encontrou a receita, então a frase correcta seria:
 

“O Miguel folheou com atenção o  livro e não encontrou a receita!”
Vejamos então, como seria a frase inicial, dita correctamente:
  
"Mano, vinha num suplemento nas revistas que a mãe compra e por curiosidade folheei... E não é que a Senhora Maya domina... Estou perplexo..."

Pôr em comum o erro de alguém, pode evitar o erro de muitos...oxalá, este exemplo / explicação possa esclarecer quem "me lê" e evitar um futuro pontapé na gramática! 




Peça obrigatória



Tenho de fazer uma confissão, com estas intemperies...ou melhor, o Outono este ano, está a ser cumprido de forma rigorosa! Assim sendo, trouxe-nos muito frio e chuva...esta não é a estação, em que me sinto mais inspirada, para me vestir...este ano adoptei o estilo sportswear, ora informal ora mais formal, mas não tenho fugido muito desse look (durante a semana!) ao fim de semana lá tento vestir qualquer coisa diferente, para também sentir que os dias não são todos iguais...
Então, ao adoptar para o meu estilo diário uns jeans, uma canadiana ou casaco de couro ou ganga, dependendo das temperaturas...
Apercebi-me esta semana, que desde que mudamos do Verão para o Outono...e agora quase no Inverno...ainda não vesti uma saia ou vestido...para quem não sabe, sou uma apaixonada por saias e vestidos...adoro usar saia...sinto que aí sim, visto a pele de mulher, 100% feminina...
Esta semana, ao fazer um balanço da roupa que ainda não vesti nesta estação, detectei que ando com uma terrível saudade de andar de saia...
Mulheres "usem e abusem" das saias, curtas, longas ou mini! Ficam mais sensuais, femininas e realçam as curvas! 
Para quem não tem o hábito de incluir saias no guarda-roupa, fica desde já o conselho, incluam e façam dela uma peça obrigatória...não só para ter, mas para usar ;-) !




A título de curiosidade, deixo-vos com a história da mini-saia:

"A mais antiga cultura conhecida em que as mulheres usavam minissaias era a Duan Qun Miao, que literalmente significa "saia curta Miao" em chinês. Isso foi em referência às saias curtas "que mal cobrem as nádegas" usada por mulheres da tribo, e que eram "provavelmente chocantes" para os observadores do povo han durante a Idade Média e Idade Moderna.
Depois de I Guerra Mundial, o comprimento das saias diminuiu rapidamente, no mundo ocidental. Até meados dos anos 1920, vestidos usados pelos jovens "flappers" eram muitas vezes acima do joelho, que só foi permitido pelo abandono dos espartilhos das eras vitoriana e eduardiana. O aspecto de saias, no Ocidente da década de 1960 foi geralmente creditados à estilista Mary Quant, que foi inspirado pelo Mini automóvel, embora o designer francês André Courrèges também é frequentemente citado como um pioneiro (os franceses referem-se à minissaia como la mini-jupe). Alguns também dão crédito a Helen Rose, que fez algumas saias para a atriz de Anne Francis em 1956, para o filme Forbidden."


Intemporal

 
Todas as músicas têm um poder...
Esta consegue ser intemporal!

Com ou sem chuva, tenham um maravilhoso sábado!