Mostrando postagens com marcador A arte de amar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador A arte de amar. Mostrar todas as postagens

23 de mar. de 2013

O menino e a borboleta

" Ele é um menino. Ela é uma borboleta. Ele sonha encontrar um amor para a vida toda assim como ela. Ele está à busca deste amor a cada dia que passa, até que ele vê uma borboleta da janela do seu quarto. Ela pousara numa flor do jardim de sua casa: belíssima com as suas asas coloridas e delicadas a mover -se suavemente sob o leve brilhar do sol da manhã.
       _ Será que eu conseguiria alcançá-la e trazê-la para junto de mim? _ assim pensava ele _ Ela está lá! Quem sabe me esperando para que eu a busque e a leve para casa, lhe faça companhia e lhe conte belas historias, aquelas de grandes amores inesquecíveis, de aventuras de príncipes e princesas, que só eu sei contar.
       Ele vivia a imaginar como seria este encontro. Será que a borboleta viria até ele ou seria ele quem teria que sair lá fora para encontrá-la? Que dúvida cruel é esta que ajuda a aumentar ainda mais a sua timidez. Como ela iria reagir quando o visse? Será que voaria para longe como as outras ou deixaria ele se aproximar dela? Ela é tão linda e perfeita! Eu não sei sequer se mereço a sua companhia, quem diria o seu amor. Apenas sei que ela é a minha alegria. Como eu seria feliz, se ela me desejasse ao seu lado!
       Enquanto ele viajava nos seus pensamentos e sonhos a borboleta estava a observá-lo de longe. Vivia em liberdade, no meio de uma bela paisagem, mas isso não significava que ela vivia na terra de seus sonhos. O seu coração, estava vazio, como um jardim sem flores. Estava à espera de alguém que o preenchesse com o seu amor, o seu carinho, a sua companhia... E mesmo ela sendo frágil, demonstrava a sua coragem, ao ficar olhando para o garoto sem medo de ser castigada ou até mesmo destruída por isso. Só ansiava por amor. Algo tão belo e perfeito como aquela manhã de primavera. O amor! Como poder amar, faria aquela borboleta, completamente feliz!
       _ Será que vale a pena amar? _ pensou a borboleta _ Acho que sim! Estou aqui a esperar que você, que olha o jardim da janela, venha até a mim. Não importa quanto tempo leve para que, você descubra um pouco mais sobre mim, do que a minha presença. Sei que somos muito diferentes um do outro. Mas quero apenas que você me ame, me torne completa, me proteja e me faça feliz! Não desejo nada mais que isso. Sou pequena demais perto deste mundo gigante, mas quando eu conseguir te alcançar, pousarei no teu ombro para que sintas que, eu não sou um fardo para carregares, mas sou leve como uma pequena folha de roseira. Venho trazer a alegria e o meu amor para o teu coração, pois é tudo que tenho para te oferecer! Agora, olhe para mim! Deixe de lado o seu orgulho, enfrente a timidez, a vergonha e venha até o jardim. Saía para sentir a brisa suave que aqui passa. Saía para ver como este lugar é perfeito, como nós dois somos um para o outro. Deixe tudo lá dentro de casa e traga apenas o seu coração. Eu estou te esperando porque eu te amo. Venha!
       Ele era um menino e ela uma borboleta...
       Se o menino veio ate o jardim eu não posso dizer, mas espero que ele tenha seguido o seu coração, ao invés daquilo que as pessoas iriam dizer ao descobrir, que ele amava uma borboleta. Eu desconheço o final desta história, mas suponho que você que está a ler, conheça... "

Por Susanne Windflower
Moral da história (para mim):
...arrisque-se pelo que ama,
ame desinteressadamente, 
não se importe com as diferenças...

17 de mar. de 2013

Apaixone-se!


"Há momentos na vida da gente, que a gente se pergunta por que é que as coisas são assim. São nesses momentos, que paramos para refletir sobre o real sentido das coisas... descobrindo assim as certezas e as INcertezas da vida que a gente vem carregando desde de sempre. O interessante disso tudo, é que não é apenas questão de rever os principios, mas é questão de rever a sí mesmo, em quem você se tornou em como interage com as pessoas, se perguntar por que as coisas são assim não adianta em nada se não demonstra pra você mesmo o seu brilho, a sua força, a sua garra, o seu carisma, o seu alto astral, o seu vigor, a sua juventude. Não basta apenas mostrar pra você mesmo, deve agarrar isso com tudo, e provar pra todo mundo do que é capaz e COMO se dispõe a encarar os seus medos e os seus tropeços de cabeça erguida, de peito aberto, sem medo, sem preceitos, sem esquecer de quem você realmente é de que como realmente gostaria de ser. É com esse pensamento, que você abre as portas de você mesmo, para que o seu verdadeiro EU mostre a todos quem está por dentro e abrindo essa porta, também, é que você consegue trazer pra dentro, interagir com o exterior, absorver as coisas. Nessas horas, temos que ficar atentos e criar um filtro para drenar tudo de ruim e absorvermos somente o bom, o agradável, o doce. Se você consegue acordar todos os dias, com o brilho nos olhos, disposto a enfrentar os seus medos, e dar um tapa nos inimigos, você consegue obter de você mesmo e dos outros tudo aquilo que você sonha, tudo aquilo que você quer. É a capacidade de nos apaixonarmos todos os dias é que nos faz criar asas e alçar vôo rumo a lugares mais distantes, mais bonitos. O fogo inocente dos olhos de uma criança, o brilho curioso, é o que devemos ter para conseguirmos sonhar, viver, sorrir e crescer.
E para finalizar, uma citação, essa é para todos vocês então decore:
"Amanhã será tomorrow" - Falcão"

5 de fev. de 2013

O tesouro!




"Quando "apenas nos sentamos", estamos na verdade a tornar-nos amigos de nós mesmos. Temos vontade de encarar o que quer que apareça de nós mesmos. Temos vontade de encarar o que quer que apareça sem fugirmos. Pouco a pouco, neste processo misterioso, o nosso medo da vida e de nós próprios diminui. Não somos tão pressionados por compulsões internas - forçados a viver sob o peso de intermináveis padrões cármicos. Desnecessário será dizer que ao conhecermo-nos estamos também a conhecer o mundo inteiro. Não precisamos de saltar de pessoa em pessoa, ou de situação em situação para sabermos quem está lá ou o que está a acontecer.
Quanto mais nos sentamos quietos e ficamos em ligação connosco próprios, mais o mundo inteiro se revela diante dos nossos olhos.


Abre a tua própria casa do tesouro...

Daiju visitou o mestre Baso na China, Baso perguntou:
"O que procuras?"
"A iluminação", respondeu Daiju.
"Tu tens a tua própria casa do tesouro. Porque procuras no exterior?", perguntou Baso.
Daiju quis saber, "Onde fica a minha casa do tesouro?"
Baso retorquiu:
"Aquilo que estás a perguntar é a tua casa do tesouro."
Daiju tornou-se iluminado. Desde então, ele está sempre a recomendar aos seus amigos: "Abram a vossa própria casa do tesouro e usem essas riquezas."

Quando nos sentamos, abrimos a nossa própria casa do tesouro. No entanto, em vez de fazer isto, a maioria de nós procura primeiro os tesouros que os outros lhe podem dar. Calculamos o valor que esses tesouros têm para nós. Quando temos este tipo de aproximação aos relacionamentos, aparecemos como pedintes que vêem no ouro uma fonte de sustento. Quando conseguimos entrar numa relação com a nossa casa do tesouro já aberta, não há limite às maravilhas que podemos encontrar, tanto dentro de nós como na nossa relação com o outro."

in livro, Zen e a arte de Amar, Brenda Shoshanna ( pág.37, 38)