Estou em crer, que me emprestaram um dos livros mais interessantes, que li até hoje...como é um ritual meu, todos os dias pego num ou vários livros para ler, ou apenas para folhear e ler na diagonal...com a idade criei uns hábitos estranhos...mas o que interessa, é que o hábito da leitura, não se perca!
Ao pegar no livro "Conversas com Deus", abriu numa página ao acaso, mais ao menos a meio do livro...tive curiosidade, em ver do que tratava, essa parte...e fiquei surpreendida, com a pertinência das questões formuladas e com a simplicidade das respostas...
É a prova que somos nós, na sua maioria, quem complica as coisas mais simples! Contra mim falo!
Partilho com vocês, porque da mesma forma que me inspirou, esclareceu e enriqueceu...poderá produzir o mesmo efeito, ao receptor desta mensagem! (Sou de opinião, que o conhecimento só faz sentido, sendo partilhado!)
"Quando é que aprenderei o suficiente sobre relações para conseguir vivê-las sem problemas? Há alguma maneira de ser feliz nas relações? Deverão elas ser um desafio constante?
Não tens nada a aprender sobre relações. Tens apenas de demonstrar aquilo que já sabes.
Há uma maneira de se ser feliz nas relações, que é utilizá-las para o fim com que foram criadas e não para o que tu lhes destinaste.
As relações são um desafio constante; estão constantemente a exigir-te que cries, que expresses e experiencies facetas de ti mesmo cada vez mais elevadas, imgens de ti mesmo cada vez mais sublimes, versões de ti mesmo sempre mais grandiosas.
Não há situação em que possas fazê-lo de forma mais imediata com maior impacto e mais imaculadamente que nas relações. Com efeito, sem elas, não podes fazer nada disso.
É somente através das relações com outras pessoas, lugares e acontecimentos que podes sequer existir (como uma opção cógnita, como um algo identificável) no universo. Lembra-te, na ausência do demais tu não o és. Só és o que és em relação a outra coisa que não é. É o que se passa no mundo relativo, em oposição ao mundo absoluto - onde Eu resido.
Quando entenderes claramente, quando o admitires no teu íntimo, louvarás intuitivamente toda e qualquer experiência, todos os encontros humanos e, sobretudo, as relações humanas, pois encará-la-ás como construtivas, no sentido mais sublime do termo. Verás que podem ser usadas, devem ser usadas, estão a ser usadas (quer queiras quer não) para construírem Quem Tu Realmente És.
Essa construção pode ser uma obra magnífica da tua própria concepção ou mera configuração casual.
Podes decidir ser uma pessoa que resultou apenas daquilo que aconteceu, ou daquilo que decidiste ser e fazer acerca do que aconteceu. É na última hipótese que a criação do Eu se torna consciente. E na segunda experiência que o Eu se realiza.
Louva, portanto, todas as relações e encara cada uma delas como especial e formativa de Quem Tu És - e agora decide ser. (...)"
Neale Donald Walsch, Conversas com Deus
